http://www.zago.eti.br/legal-continuacao1.txt FAQ em continuação do arquivo: http://www.zago.eti.br/legal.txt Use CTRL+F para refinar a pesquisa. Linha de: **************** sapara mensagens ou tópicos. veja também neste diretório (site) os arquivos FAQ iniciando por legal- legal.txt legal-caso-sco.txt legal-dicas-l.txt Links selecionados sobre a copia e venda dos CD da Conectiva. http://www.conectiva.com.br/cpub/body.php?pagcod=149&pubord=3&newcod=1153 http://brlinux.linuxsecurity.com.br/noticias/001182.html ****************************************************************************** De:  Hamacker Para:  Rodrigo Formel Cc:  linuxbr Assunto:  Re: (linux-br)Conectiva e Pirataria Data:  Mon, 20 Oct 2003 09:59:18 -0300 Voce pode distribuir a vontade, se voce quiser me dar um de presente eu aceito. No entanto, atente-se que se for comercializa-lo nao poderá usar a marca "conectiva" para ganhar poder de fogo no seu lado "marketeiro". Isso é justificado pelo seguinte exemplo, o usuario comum vê dois fornecedores vendendo conectiva, num deles o preço é R$ 16,00 no outro R$99,00 qual deles voce acha que o usuário comum vai querer comprar já que são o mesmo produto ? A resposta é obvia não é mesmo ? Se passarmos a vender conectiva, redhat, suse,... usando suas tradicionais marcas estamos usando um valor subjetivo por detraz do valor da marca em seu apelo de vendas, valor este que não foi criado por você e que levou anos de investimendo por parte da empresa proprietária. Abraços, Rodrigo Formel wrote: Olá lista. > > Estou com uma dúvida e não encontrei resposta no site da Conectiva. Se > eu baixar os ISOs com as imagens do Conectiva Linux 9 e vender estes > CDs, estarei infrigindo algo? Isto é pirataria? O Conectiva Linux não é > livre? Então se é livre eu posso distribui-lo, não é? > ****************************************************************************** De:  Rodrigo Formel Para:  Hamacker Cc:  linux-br@bazar.conectiva.com.br Assunto:  Re: (linux-br)Conectiva e Pirataria Data:  20 Oct 2003 13:41:46 -0200 Mas legalmente eu posso ou não posso vender CDs baixados do site da Conectiva? Por exemplo o site www.linuxmall.com.br faz isso! Já o Mercadolivre não permite que sejam comercializados os CDs baixados da Conectiva, mas permite os da Hedhat. Eles afirmam que a Conectiva fez alterações no Linux e as patenteou e solicitou a ABES que estes CDs (baixados do site) fossem retirados do mercado. Acredito que isto, embora não seja ilegal (pois a lei brasileira não reconhece licenças como GNU/GPL, BSD, etc) seja antiético, pois a Conectiva nem existiria se não fossem o Linux e as ferramentas GNU distribuidos livrementes (livre de acordo com os termos da GNU/GPL). Sei que esta é uma questão delicada. Até pelo fato de que qualquer coisa registrada como GNU/GPL deve permanecer sobre esta licença, mas para a lei brasileira não existe GNU/GPL e nem todos os softwares que vem com o Conectiva Linux estão nesta licença. Será que em breve todos serão obrigados a comprar o Linux como o Windows? Talvez a única forma de fugir seja utilizar distros como Debian ou Slackware. Pois do contrário o que adiantaria sair das mãos da Microsoft e cair nas mãos da Conectiva, Hedhat, Suse, etc? A Conectiva deveria deixar claro no próprio site (de preferência na seção de dowload) o que pode ou não pode ser feito com os ISOs disponibilizados! Por favor me corrijam se falei besteira (não sou advogado!). Será que tem algum advogado por aqui? ;) []s Formel Em Seg, 2003-10-20 às 10:59, Hamacker escreveu: > Voce pode distribuir a vontade, se voce quiser me dar um de presente eu > aceito. No entanto, atente-se que se for comercializa-lo nao poderá usar > a marca "conectiva" para ganhar poder de fogo no seu lado "marketeiro". > Isso é justificado pelo seguinte exemplo, o usuario comum vê dois > fornecedores vendendo conectiva, num deles o preço é R$ 16,00 no outro > R$99,00 qual deles voce acha que o usuário comum vai querer comprar já > que são o mesmo produto ? A resposta é obvia não é mesmo ? Se passarmos > a vender conectiva, redhat, suse,... usando suas tradicionais marcas > estamos usando um valor subjetivo por detraz do valor da marca em seu > apelo de vendas, valor este que não foi criado por você e que levou anos > de investimendo por parte da empresa proprietária. > > Abraços, ****************************************************************************** De:  zgrp unknow Para:  linux-br@bazar2.conectiva.com.br Cc:  Hamacker Assunto:  Re: (linux-br)Conectiva e Pirataria Data:  Mon, 20 Oct 2003 13:45:39 -0300 (ART) Não pode ser vendido ?? Existem tantas lojas q fazem isso www.linuxmall.com.br, www.lojalinux.com.br, www.linuxsecurity.com.br, etc!? Essas lojas acredito que nao pedem autorização para conectiva para vender, crieio que eles baixem as imagens e as vendao. E existem uma diferença de preços, sem contar as box q vem com manual, suporte, etc. Na net tem CD de Linux que vai de 25 reais até 7.99. :) falow ****************************************************************************** De:  Hamacker Para:  Marcio Merlone Cc:  linuxbr Assunto:  Re: (linux-br)Conectiva e Pirataria Data:  Tue, 21 Oct 2003 09:29:08 -0300 Certamente o produto nao é o mesmo. Exatamente por isso a proibicao do nome "Conectiva" atrelado ao CD que esta sendo comercializado. Veja bem, eu pego um ISO e queimo um CD, e vendo porcamente essas midias estapampado na caixa ou no CD o nome "Conectiva", se eu for mal intencionado ainda coloco uns cavalo de troia só para ficar mais joia nosso exemplo, o nome de quem voce está manchando ? R: Conectiva. Nao confundamos as coisas, a distribuicao é livre, mas a comercializacao clones com o nome da Marca, não é. A empresa quiz assim, entao paciencia. No meu modo de entender as coisas, ela tá certa. Se alguem quiser vender conectiva porque entao nao pede licenca para ela para comercializar uma versao "economica" ? Abraços PS : Se tiver algum funcionario da conectiva neste raio de escuta : Porque a propria conectiva nao vende versoes economicas (s/manual,suporte,etc...) ? Marcio Merlone wrote: > Mas pelo que sei o produto não é o mesmo! A começar pela mídia, o > plástico utilizado na prensagem dos CDs é diferente. A apresentação > também será diferente, o da Conectiva (o oficial) virá com um rótulo > impresso de forma a permitir uma correta identificação do CD, o que > provavelmente vai ser de pior qualidade no feito em casa. ****************************************************************************** De:  Hamacker Para:  Rodrigo Formel Cc:  linux-br@bazar.conectiva.com.br Assunto:  Re: (linux-br)Conectiva e Pirataria Data:  Tue, 21 Oct 2003 09:17:27 -0300 Mas a conectiva ja se pronunciou sobre o assunto, a resposta que eu dei foi exatamente (ou proximo) do que eu lhe disse. Nao fiz conjecturas! Veja em http://www.conectiva.com.br/cpub/body.php?pagcod=149&pubord=3&newcod=1153 depois (resposta da conectiva a mesma duvida sua) em  : http://brlinux.linuxsecurity.com.br/noticias/001182.html O LinuxMall pode ter uma parceria com a conectiva e comercializa-lo, no site da conectiva vem varios anuncios incentivando isso. Agora se o LinuxMall faz uso da marca conectiva sem autorizacao, entao um dia a ABES podera bater à porta. Nao entenda que estou defendendo a conectiva, pois nem sou funcionario dela, o que ocorre é que também possuo uma micro-empresa e nao gostaria de ver o nome dela ser usado por outros que as vezes por prestar um péssimo serviço mancham o nome de minha empresa. O correto se uma empresa quiser comercializar meus produtos é ela ser credenciada por mim e entao para manter o credenciamento prestar bons serviços, se prestar mal serviço será descredenciada. Abraços, Rodrigo Formel wrote: A Conectiva deveria deixar claro no próprio site (de preferência na > seção de dowload) o que pode ou não pode ser feito com os ISOs > disponibilizados! > ****************************************************************************** De:  Thiago Macieira Para:  linux-br@bazar.conectiva.com.br Assunto:  Re: (linux-br)Conectiva e Pirataria Data:  Wed, 22 Oct 2003 00:47:17 -0200 -----BEGIN PGP SIGNED MESSAGE----- Hash: SHA1 mcassemiro wrote: >Esse é um ponto que sempre me incomodou, o total falta de >interesse, por parte da Conectiva, em defender seu ponto de >vista aqui na lista. Sempre alguem responde as questões >referentes a assuntos ligados à Conectiva somente na base >do "eu acho", e ficamos na espera de alguma resposta oficial. Ah, sim, quando comparamos com a quantidade de respostas oficiais que recebemos da Red Hat e da Mandrake, em especial do Debian, aí fica claro! Sério: e por que motivo a Conectiva deveria colocar um comunicado oficial? Alguém mandou um e-mail para eles diretamente perguntando? É óbvio que para eles é mais simples deixar o assunto rolar. Vários motivos: primeiramente, para não parecer autoritativo; já basta que a lista seja hospedada num servidor da própria. Segundo, para evitar constrangimentos depois, já que se fizessem o comunicado oficial, teriam que estar preparados para aceitá-lo legalmente. Terceiro: a lista não é suporte da Conectiva. Não me leve a mal, de vez em quando eu concordo com você que eles poderiam dar essa palhinha da posição oficial. Mas não fazê-lo não significa mais nada, pois nenhuma outra distro o faz. - --   Thiago Macieira  -  Registered Linux user #65028    thiagom@mail.com               ICQ UIN: 1967141 ****************************************************************************** De:  Ricardo Igarashi Para:  linux-br@bazar2.conectiva.com.br Assunto:  Re: (linux-br) Licenças:GPL, LGPL, BSD, CPL Data:  Wed, 22 Oct 2003 02:17:54 -0200 On Tue, 21 Oct 2003 17:45:20 -0300 Mike Shigueru Matsumoto wrote: [cut] > O que vocês acham de começarmos um Tópico falando sobre as licenças > mais usadas nos softwares? Já foi bastante discutido, com algumas mensagens não muito agradáveis :P [cut cut] > Como chute inicial coloco um link ( que muitos já devem ter visto ) > para uma tradução não oficial da licença GPL: >       http://www.magnux.org/doc/GPL-pt_BR.txt > Outras traduções podem ser vistas em: >       http://www.gnu.org/licenses/translations.html Ops, faltaram algumas importantes: http://www.gnu.org/licenses/licenses.pt.html http://www.gnu.org/licenses/license-list.pt.html -- Ricardo Yassuo Igarashi E-mail: iga@that.com.br Linux HP: http://web.that.com.br/iga ****************************************************************************** De:  Ricardo Igarashi Para:  linux-br@bazar2.conectiva.com.br Assunto:  Re: (linux-br)Conectiva e Pirataria Data:  Wed, 22 Oct 2003 01:53:53 -0200 On Tue, 21 Oct 2003 12:54:19 -0200 "mcassemiro" wrote: > > hamacker wrote: > > PS : Se tiver algum funcionario da conectiva neste raio de e > scuta : > > Porque a propria conectiva nao vende versoes economicas > > (s/manual,suporte,etc...) ? > > Esse é um ponto que sempre me incomodou, o total falta de > interesse, por parte da Conectiva, em defender seu ponto de > vista aqui na lista. Sempre alguem responde as questões > referentes a assuntos ligados à Conectiva somente na base > do "eu acho", e ficamos na espera de alguma resposta oficial. Pelo que o Acme escreveu a algum tempo atrás, o motivo é "muito trabalho para pouco ganho". As últimas versões "sem nada" do CL (6 ou 7, não me lembro) custavam uns R$20 ou 30, e mesmo assim (segundo o Acme) não compensava o trabalho de fazer, distribuir, etc. Além disso, 1 ou 2 meses depois as revistas vinham com uma distribuições não tão completa, mas a R$10. E ninguém mais comprava a edição econômica :) > Penso que já chegou o momentos da Conectiva "ouvir" mais os > participantes da lista e se fazer presente também, seja > autorizando seus funcionários falar em nome da empresa ou > alguem especifico para trazer a "palavra oficial". Se quer se > tornar realmente grande, não deve se esquecer que existem > muitos formadores de opnião aqui na lista. Quanto a isso, deixo com eles :P   -- Ricardo Yassuo Igarashi E-mail: iga@that.com.br Linux HP: http://web.that.com.br/iga ****************************************************************************** De:  Syndson Responder-a:  Syndson Para:  linux-br@bazar.conectiva.com.br Assunto:  Re: (linux-br)Conectiva e Pirataria Data:  Wed, 22 Oct 2003 10:14:33 -0200 Infelizmente, a posição da Conectiva está sendo, em resumo: "Atendo a quem me paga.  Usuário que se lasque...".   E eu lamentei muito ouvir algo semelhante do gerente de Marketing da Conectiva quando fui a um seminário de Software Livre (o da Fenasoft/2003), quando sugeri que voltassem a disponibilizar, em CD, os fontes dos programas, como antigamente.   No caso, somente a versão  servidor os tinha. Hoje em dia, nem isso.   Nem mesmo como opcional, com pagamento à parte. Claro que todos colaboramos para que o Linux cresça e é ótimo que tenhamos uma distribuição nacional de sucesso, como a Conectiva.  Mas não seria bom se estivermos criando uma noa Micro$oft.  Monopólio nunca é bom, seja quem for que esteja no comando. Um abraço, Syndson. ****************************************************************************** De:  mcassemiro Para:  thiagom@mail.com Cc:  linux-br@bazar.conectiva.com.br Assunto:  Re: (linux-br)Conectiva e Pirataria Data:  Wed, 22 Oct 2003 08:58:47 -0200 > Não me leve a mal, de vez em quando eu concordo com você que  eles poderiam dar > essa palhinha da posição oficial. Mas não fazê- lo não significa mais nada, > pois nenhuma outra distro o faz. Comparar com outras distros não faz sentido, se for seguir esse caminho, logo estaremos comparando com a microsoft. É aí que entra o diferencial, uma atenção maior com quem poderá um dia usar/já usa o produto, sem precisar ter que "escrever diretamente". Demonstrar interesse pelo consumidor é sempre uma boa pedida. Agora essa de disponibilizar servidores para a lista, isso  não tem nada haver com caridade, não sejamos infantis. Agora voltando ao que falei, vc por acaso é funcionário ou porta voz da empresa ? Não seria "dela" o interesse em responder a minha colocação? (não leve pelo lado pessoal, foi apenas uma maneira de ser enfatico). EU continuo achando que a Conectiva tem um certo descaso ou falta de interesse com os "consumidores pequenos" Até mais Mauricio ****************************************************************************** De:  Cleyton Luiz Scherer Para:  mcassemiro Cc:  linux-br@bazar.conectiva.com.br Assunto:  Re: (linux-br)Conectiva e Pirataria Data:  Wed, 22 Oct 2003 21:03:04 -0300 (BRT) Caro colega, Ninguém é "obrigado" a fazer algo porque outrem ache que deva fazer. A participação de membros da conectiva nas discussões politicas da lista levaria a debates desgastantes e improdutivos. A minha sugestão, é cada um de nós tentar fazer melhor a sua parte, e permitir que os demais façam o que o seu entendimento julgar melhor. "Todos tem, suas próprias razões..." (Eu era um lobisomem Juvenil - Legião Urgana) Cleyton On Tue, 21 Oct 2003, mcassemiro wrote: > Esse é um ponto que sempre me incomodou, o total falta de > interesse, por parte da Conectiva, em defender seu ponto de > vista aqui na lista. Sempre alguem responde as questões > referentes a assuntos ligados à Conectiva somente na base > do "eu acho", e ficamos na espera de alguma resposta oficial. > Penso que já chegou o momentos da Conectiva "ouvir" mais os > participantes da lista e se fazer presente também, seja > autorizando seus funcionários falar em nome da empresa ou > alguem especifico para trazer a "palavra oficial". Se quer se > tornar realmente grande, não deve se esquecer que existem > muitos formadores de opnião aqui na lista. > > PS: O instalador do Conectiva, se comparado com Mandrake ou > Red Hat, é de uma pobreza total. > > Até mais. > Mauricio ****************************************************************************** De:  hamacker Para:  Ricardo Igarashi Cc:  linux-br@bazar2.conectiva.com.br Assunto:  Re: (linux-br)Conectiva e Pirataria Data:  Wed, 22 Oct 2003 14:55:13 -0200 Acho que a razão não é essa não, pois basta dar uma olhada no mercadolivre, linuxmall, etc... e ver que tem muita gente vendendo a versao economica nao-oficial (vamos falar assim) numa mídia as vezes duvidosa. Um CD gravado industrialmente pelo que tenho conhecimento sai de 0,30 a 0,70 centavos a copia.  Claro que precisaria haver demanda, mas acho que a razao pela qual a conectiva deixou de vende-los é por causa da enchecao de saco, talvez uma infraestrutura de venda e telefone com o qual ela nao esta disposta a arcar com prejuizos, garantias, etc... mas se pensarmos bem, ela poderia disponibilizar a midia somente em lojas virtuais ou fornecer as midias somente para as revendas, revistas, etc... Pois se ela nao faz isso é claro que outras empresas vao preencher essa lacuna com cópias nao oficiais porém válidas e livres. Embora, com o avanco da banda-larga e o P2P, mesmo essas mídias nao-oficiais estarao com uma perspectiva sombria. []'s Ricardo Igarashi escreveu: On Tue, 21 Oct 2003 12:54:19 -0200 > "mcassemiro" wrote: > >   > > > > hamacker wrote: > > > PS : Se tiver algum funcionario da conectiva neste raio de e > > >      > > > > > > > scuta : > >    > > > > > Porque a propria conectiva nao vende versoes economicas > > > (s/manual,suporte,etc...) ? > > >      > > > > > > Pelo que o Acme escreveu a algum tempo atrás, o motivo é "muito trabalho > para pouco ganho". > > As últimas versões "sem nada" do CL (6 ou 7, não me lembro) custavam uns > R$20 ou 30, e mesmo assim (segundo o Acme) não compensava o trabalho de > fazer, distribuir, etc. > > Além disso, 1 ou 2 meses depois as revistas vinham com uma distribuições > não tão completa, mas a R$10. E ninguém mais comprava a edição econômica > :) > ****************************************************************************** De:  Conrado Brocco Tramontini Para:  linux-br@bazar.conectiva.com.br Assunto:  Re: (linux-br)Conectiva e Pirataria Data:  Thu, 23 Oct 2003 10:23:24 -0300 Ae Pessoal, a Conectiva já deixa disponível no site um bom FAQ, tem uma revista para usuários do Linux (apesar de eu não gostar da revista) e hospeda essa lista de discussão. Também disponibiliza para downloads todos os seus CDs e suporta de forma profissional a comunidade Linux. Porque ficar especulando e denegrindo a imagem dela ? Acho muito inteligente ela não se preocupar em vender uma versão econômica. Antes isso soava para mim como um capitalismo excessivo. Hoje ela se preocupa em suportar o Linux para as empresas e desenvolve-lo. Deixando para o usuário (nós) o direito baixar os CDs que quiser dos mirrors e de escolher se quer o Conectiva no CD prata, verde, roxo, preto, azul ou qqr outra cor de mídia que tiver. O que sai mais barato. ****************************************************************************** De:  Jorge Godoy Para:  Syndson Cc:  linux-br@bazar.conectiva.com.br Assunto:  Re: (linux-br)Conectiva e Pirataria Data:  Sun, 26 Oct 2003 10:11:36 -0200 Syndson writes: > somente a versão  servidor os tinha. Hoje em dia, nem isso.   Nem mesmo como > opcional, com pagamento à parte. Hmmm... Acho que eles são obrigados pela GPL a disponibilizar isso se pedido e sem custos adicionais, exceto pela mídia e envio. Lembre-se que ao adotarem a GPL eles firmaram que aquela era a política da empresa e informaram que seguiriam aqueles itens em seu relacionamento com o cliente ou o usuário. Se você obteve uma cópia em mídia comprada da Conectiva, você pode exigir mídias com o código fonte. Você não é obrigado a pagar por conexão à Internet para obtê-los (vide FAQ da GPL onde há uma questão como esta: é suficiente disponibilizar os fontes em um site FTP ou web?). Se você, entretanto, obteve a cópia de uma revista ou de outras fontes, é obrigação destes disponibilizarem os fontes de maneira similar. Ou seja, a Conectiva só é obrigada a fornecer isso --- pelo compromisso que ela assumiu --- para quem comprar dela, e de mais ninguém. Sds, -- Godoy.     ****************************************************************************** De:  Syndson Responder-a:  Syndson Para:  AlphaOmega , linux-br@bazar.conectiva.com.br Assunto:  Re: (linux-br)Pode-se vender CD de Linux Data:  Wed, 29 Oct 2003 15:01:50 -0200 Sim!   Você pode vender o Linux ao preço que quiser!   Isso já foi discutido exaustivamente aqui, há pouco tempo. O que você não pode é usar os nomes das distros para a sua divulgação, pois os nomes são marcas comerciais (caso do Conectiva, red Hat, Mandrake, etc.). Ex.:  Você pode baixar os ISOs do Conectiva, copia-los em CDs, colocar etiquetas como "Linux XYZZY - 100% Conectiva compatible" e vendê-los.  Sem problemas. Um abraço, Syndson. --------- Mensagem Original -------- > Em virtude da licensa do Linux, freeBSD, etc, posso vender CDs com o SO por, digamos R$5,00 ? ****************************************************************************** De:  hamacker Para:  (fuji) Mike Shigueru Matsumoto , linux-br@bazar2.conectiva.com.br Assunto:  Re: (linux-br) código não GPL Data:  Tue, 04 Nov 2003 10:07:08 -0200 No case de linkar um programa fechado com bibliotecas GPL, me parece nao ser possivel. O contrario chamaria-se de LGPL. É o caso por exemplo de programas que usam o runtime do VC++ da MS que é proprietário, mas muitos criam GPL com ele. Ouve um tempo que ouvi dizer que a MS havia proibido isso, no entanto, basta dar uma olhada no sourceforge e ver que há inumeros programas GPL usando bibliotecas da MS. inte+ (fuji) Mike Shigueru Matsumoto escreveu: - Caso eu link meu código com alguma biblioteca GPL (ex: fftw), todo meu > código deverá ser em Gpl, ou apenas devo avisar que o mesmo possui parte em > gpl e que estas partes pertencem à.... > > Cara, isto realmente eu não tenho certeza, mas acho que quando você usa > códigos de um programa já GPL você tem que manter esta licença. Ou seja, > manter a licença original do programa. Um programa que tem códigos de um > outro GPL se torna automaticamente GPL, leia o link que eu te passei... > Se eu estiver errado, alguém por favor me fale... :-) ****************************************************************************** De:  CyberCrow Para:  Linux-br Assunto:  Re: (linux-br) código não GPL Data:  Tue, 4 Nov 2003 14:43:36 -0200 Se usar parte do código-fonte de um programa GPL, seu programa será GPL obrigatoriamente... Isso está na lei GPL. Agora, você pode muito bem rodar um programa proprietário sob (ou sobre) um programa de código aberto (GPL). Comentei as mensagens abaixo, vejam a seguir... ----- Original Message ----- From: "Chanderlie Freire de Santiago" Cc: Sent: Sunday, November 02, 2003 10:12 PM Subject: Re: (linux-br) código não GPL > >     Pois eu penso que o sujeito deve fazer aquilo que a licença permite. O que a licença (GPL) permite é que se pode copiar, modificar... até vender. > Quem desenvolve sob a GPL deve saber que seu produto pode ser usado para > a criação de código proprietário. Errado. Se você utiliza código-fonte de um programa sob a GPL... seu programa também será GPL, pois não pode fechar o código. ****************************************************************************** De:  Ricardo Igarashi Para:  linux-br@bazar2.conectiva.com.br Assunto:  Re: (linux-br) código não GPL Data:  Tue, 4 Nov 2003 01:01:01 -0200 On Mon, 3 Nov 2003 01:22:54 -0200 "(fuji) Mike Shigueru Matsumoto" wrote: [cut] > Agora realmente, para mim sua ideia é podre!!! > Só de você dizer que não vai por GPL porque não vai ter o controle dos > seus clientes e eles não vão precisar de você, dá para ver que você > não deve entender direito o que é o movimento GNU. Não necessariamente :) Pode entender e não concordar :P   > Ninguém disse  que você não pode cobrar pelo seu programa. Você pode. > Apenas mantenha o código fonte aberto e livre para o seu cliente poder > modificá-lo. Isto é a idéia do OpenSource proposto pelo Eric Raymond. Até aí, sem problemas...   > Você quer se beneficiar dos vários softwares, documentações que o > OpenSource lhe proporciona, mas contribuir com ele nada??? > Isto é muito egoismo seu cara, é pensar muito no seu próprio umbigo... > > Colocar o software em GPL é o mínimo que você faz. Pelo que entendi da > Licença GPL, se você usar códigos de um software GPL você tem que > colocar o seu também sobre isto justamente para evitar que espertinhos > façam como você...use o que tem de melhor no Open Source, e não > contribua para o mesmo. Ele pode contribuir com _partes_ do programa dele. Com correções de bugs. Com documentação. Etc. De qualquer forma, se usar um programa GPLed, ele deverá ser GPLed também.   > Se o seu software realmente for bom, as empresas vão querer pagar o > seu suporte. E não é toda empresa que tem um equipe de eng que se > interessa em mexer com software. > > Veja o exemplo: Quantas empresas ganham dinheiro hoje desenvolvendo > OpenSource? Temos várias. Siga o exemplo delas... Aí está o X da questão, que por enquanto ninguém conseguiu me convencer :) Você está falando de sistemas de gestão, de planejamento, de redes mirabolantes etc? Então concordo com você. Nesse caso o software em si não significa quase nada; suporte é tudo. Mas e para aplicativos desktop para usuários finais? Você pagaria suporte para o Gnumeric? Para o KOffice? Para o Gnucash? EU NÃO! Talvez sim para os Blenders e Mayas da vida, que precisam de um manual de 50000 páginas para fazer uma bolinha pular (certo, estou exagerando um pouco), mas e para ou outros "programinhas"? Você pode ver que muitos dos aplicativos desktops que existem por aí ou foram liberados por motivos políticos (OO e Mozilla), ou tem uma empresa por trás (Ximian, Kompany), que vendem plugins ou variantes proprietários. Claro que existem muitos programas "feitos por pessoas ou grupos sem relação com empresas", mas na maioria dos casos o pessoal não está interessado em ganhar dinheiro :) Pergunta: como ganhar dinheiro, com software livre, com aplicativos desktop?   > Minha sugestao: Faça um versão Default, meio que padrão para atender > todo mundo. Dai cobre o suporte para personalizar o programa para cada > empresa. Este é um meio de ganhar dinheiro com OpenSource... Novamente, só para softwares que precisam de personalização. Ninguém vai me pagar só para colocar o logozinho da empresa :P Outra pergunta: como fica a questão do software GPLed personalizado? Ele pode ser fechado? Resposta padrão: "se não for distribuído, não precisa". E se alguém roubar o meu "software GPLed fechado" e distribuir por aí? Posso "pegar de volta"? Quer escrever um programa que pode ser fechado? Use licença BSD/X. MAS, se alguém pegar o seu programa, fechá-lo e vender mais do que você, não reclame. -- Ricardo Yassuo Igarashi E-mail: iga@that.com.br Linux HP: http://web.that.com.br/iga ****************************************************************************** De:  Thiago Macieira Para:  linux-br@bazar.conectiva.com.br Assunto:  Re: (linux-br) código não GPL Data:  Tue, 4 Nov 2003 23:36:03 -0200 -----BEGIN PGP SIGNED MESSAGE----- Hash: SHA1 hamacker wrote: >No case de linkar um programa fechado com bibliotecas GPL, me parece nao >ser possivel. O contrario chamaria-se de LGPL. É o caso por exemplo de >programas que usam o runtime do VC++ da MS que é proprietário, mas >muitos criam GPL com ele. Ouve um tempo que ouvi dizer que a MS havia >proibido isso, no entanto, basta dar uma olhada no sourceforge e ver que >há inumeros programas GPL usando bibliotecas da MS. Não, também é proibido. Mas a licença exclui bibliotecas do sistema -- aquelas que vêm com o sistema, como a kernel32.dll do Windows, por exemplo, ou as libc dos UNIX comerciais. - --   Thiago Macieira  -  Registered Linux user #65028    thiagom@mail.com               ICQ UIN: 1967141  ****************************************************************************** De:  (fuji) Mike Shigueru Matsumoto Para:  Ricardo Igarashi Cc:  Lista Conectiva linux-br Assunto:  Re: (linux-br) código não GPL Data:  Thu, 6 Nov 2003 00:36:00 -0200 Olá Ricardo, tudo bem? > Aí está o X da questão, que por enquanto ninguém conseguiu me convencer Talvez ninguém te convenceu ainda porque você está preso a um paradígma e não quer ver isto. Mas tudo bem. Indico estes dois arquivos:         http://www.opencode.com.br/download/viver_software_livre.PDF         http://www.guiadohardware.info/artigos/243/ Se mesmo depois de ler eles você não concordar, aí já é questão de opnião própria, e não vamos começar uma discussão por isto, né? :-) Opnião cada um tem uma. Continuando... > Mas e para aplicativos desktop para usuários finais? Você pagaria > suporte para o Gnumeric? Para o KOffice? Para o Gnucash? EU NÃO! Para o Gnumeric não. Mas para um projeto com o OpenOffice, KDE, GNOME, KDEVELOP, ECLIPSE, postgresql, mysql sim. Olha quantos programas temos de bom desenvolvido somente pela equipe do KDE. Tudo excelente. Não acho que ele perca em nada para nenhuma interface gráfica existente para QUALQUER sistema operacional, free ou fechado. Veja o "konqueror". Só falta ele fazer "filho". heheh Outra, você é programador? Porque se vc for e já tiver participado de um projeto sério, muito me admira voce dizer que existem programinhas. Por mais simples que um programa seja, não existe esta de programinha. Tudo gastou tempo, dedicação e empenho do programador ou programadores. Talvez o objetivo em si do projeto é que não trouxe necessidades de ser um grande projeto como o Mozilla em si. > Você pode ver que muitos dos aplicativos desktops que existem por aí ou > foram liberados por motivos políticos (OO e Mozilla), ou tem uma empresa         [cut cut cut] > Pergunta: como ganhar dinheiro, com software livre, com aplicativos > desktop? Veja bem, em momento algum eu falei para não cobrar. Você percebeu isto??? Eu disse para o Código ser Livre para o Cliente. Entendeu?? Eu falei do Código ser liberado para o seu cliente, e ele ter liberdade de mudar o que quiser. Não falei que tinha que ser gratuito. Se bem que isto seria muito bom. > Novamente, só para softwares que precisam de personalização. Ninguém vai > me pagar só para colocar o logozinho da empresa :P Pergunto novamente: Você é programador? Se você resolver fazer um programa que cuide de notas fiscais, contas a pagar e receber (sei que tá cheio disto no mercado, mas é so um exemplo) estoque, clientes e fornecedores, você tem um solução que atende Mercearias, Lojas, Farmácias... Mas tenho certeza que cada uma das 3 categorias vai ter uma particularidade que não seja somente colocar um LOGO. Um imposto diferente, um relatório a mais, e coisas assim... > Outra pergunta: como fica a questão do software GPLed personalizado? Ele > pode ser fechado? Pode ou não. Você pode apenas fazer ele ficar como um plugin. Se vc o comprar você tem acesso total a ele e coisas do tipo. > Resposta padrão: "se não for distribuído, não precisa". E se alguém > roubar o meu "software GPLed fechado" e distribuir por aí? Posso "pegar > de volta"? Bem, neste caso, faça sua própria licença baseada na GPL ou outra coisa assim. Muitos programas fazem isto, um exemplo é o IDE Eclipse. -- Mike Shigueru Matsumoto (fuji) Linux User: 251981 http://planeta.terra.com.br/informatica/fuji ****************************************************************************** De:  Thiago Macieira Para:  linux-br@bazar2.conectiva.com.br Assunto:  Re: (linux-br)Vantagem usar o linux? Data:  Sun, 11 Apr 2004 16:52:18 -0300 -----BEGIN PGP SIGNED MESSAGE----- Hash: SHA1 Rafael Lippert wrote: > será o lance de código livre do linux seria vantagem para os > programadores? Sim, claro. Eu sou programador de código livre e até agora só me trouxe vantagens. > será q estes não teria seu espaço perdido para os > plagiadores? O código continua protegido pela lei de direito autoral. Você pode ou respeitar a licença ou não usar. Não tem outra escolha. Plágio não é permitido pela lei, portanto mesmo os programadores de código livre podem processar por plágio. Provar é outra história, mas não mais difícil do que com um programa de código fechado. > pra q os empresarios precisariam do desenvolvedor do > programa? Porque não existe programa para todos os casos. Quando uma empresa precisa de alguma coisa específica que ainda não existe, ela tem que contratar alguém para fazer isso. Isso não muda. Da mesma maneira que uma empresa não vai contratar alguém para refazer algo que já existe (a não ser que discorde da licença e precisa de outros termos). > os outros não poderia mudare os créditos e assumir a > autoria? Respondi acima: lei de direito autoral. Não pode. > até onde há vantagem em usa linux? Até onde? Bom, até onde não houver desvantagens. Aí eu pergunto para você: onde há desvantagens em usar o Linux? Além disso, usar o Linux não implica ser obrigado a fazer código livre. Só porque o Linux tem seu código livre não significa que programas para Linux ou feitos usando Linux devam ser também de código livre (vide Oracle e outros tantos). - --   Thiago Macieira  -  Registered Linux user #65028    thiago (AT) macieira (DOT) info ****************************************************************************** De:  Henrique Cesar Ulbrich Para:  linux-br@bazar2.conectiva.com.br Assunto:  Re: (linux-br)Venda de Software Livre Data:  Tue, 4 May 2004 16:03:49 -0300 Historiadores acreditam que, em Ter 04 Mai 2004 13:15, Paul Santos disse: > Exemplo: Fiz download de um sistema que está assegurado pela GNU GPL > "Copyleft". Realizei algumas melhorias e resolvi comercializa-lo. Ai ai ai ai ai, outra guerra começando... > Pergunto: 1) Este sistema deixa de ser caracterizado como software livre? Não. >           2) Em qual licença posso colocá-lo? GPL e GPL, apenas. Isso se for distribuí-lo. Se não for, nada importa. >           3) Como protejo o trecho de código que escrevi? Deixa ele sob a GPL que está protegido. Como protegido, quero dizer "ninguém vai roubar a autoria do código de você". Entretanto, você não poderá fechá-lo. Ele terá que ser obrigatóriamente aberto. Você é obrigado a divulgar o código fonte em alguma mídia. -- Henrique Linux User #157134 henrique.ulbrich@terra.com.br ****************************************************************************** De:  Coolins Paker Responder-a:  Coolins Paker Para:  Linux-Br@Bazar2.Conectiva.Com.Br Assunto:  Re: (linux-br)Venda de Software Livre Data:  Tue, 4 May 2004 17:55:59 -0300 Ola Paul,      Pelo que sei da GPL, você não pode se apropriar de nenhum software que a use a licença GPL, o software é livre para melhorias e modificações.     Ou seja, deve ser remetido novamente a comunidade pois a GPL garante isso.     Assim se vc fez melhorias, poste-as e caso a pessoa que registrou o software veja suas modificações como  uma melhoria, com certeza será incluída como também seu nome como contribuinte (desenvolvedor).     Pegar software pronto de alguém, dar uma modificada e vender como se fosse seu não é muito legal(é ilegal).      Ao invés disso, vc pode comercializar, se não me engano, estas suas modificações como "plugins" para o software. Assim creio que vc não fere a licença GPL pois fica sendo um software separado que pode ter a licença que o seu dono quiser.       Não conheço as diretrizes e detalhes da GPL, mas o básico parece que é isso mesmo que eu disse e com a idéia de "plugins" vc vai comercializar não o software original, mas sim sua prestação de serviço em instalá-lo, manutenção e etc.       Mas lembre-se, o conhecimento não deve pertencer a um e sim a a todos. Coolins Paker coolinspaker@bol.com.br ----- Original Message ----- From: "Paul Santos" > Boa tarde. > > Exemplo: Fiz download de um sistema que está assegurado pela GNU GPL > "Copyleft". Realizei algumas melhorias e resolvi comercializa-lo. > > Pergunto: 1) Este sistema deixa de ser caracterizado como software livre? >           2) Em qual licença posso colocá-lo? >           3) Como protejo o trecho de código que escrevi? > > Cheguei a dar uma olhada no gnu.org, mas não consegui esclarecer minhas > duvidas. > > obrigado. > > Paul ****************************************************************************** De:  Fernando Costa Para:  Paul Santos , Lista Linux-BR Assunto:  Re: (linux-br)Venda de Software Livre Data:  Tue, 4 May 2004 18:31:00 -0300 você não têm o direito de alterar esta licença, um software oriundo de um outro sob a licença GPL também herdará a licença. porém você pode: - alterar o código-fonte desde que mantenha os direitos autorais dos códigos originais - publicar ou não o software alterado http://creativecommons.org/licenses/GPL/2.0/legalcode.pt ****************************************************************************** De:  Thiago Macieira Para:  linux-br@bazar2.conectiva.com.br, malmeida@ieee.org Assunto:  Re: (linux-br)Como publicar um programa pela GLP Data:  Sat, 22 May 2004 15:54:20 -0300 -----BEGIN PGP SIGNED MESSAGE----- Hash: SHA1 Mauricio Amaral de Almeida wrote: >Alo Lista > >Eu estou desenvolvendo um projeto que desejo publicar como software > livre. Eu gostaria de um tutorial de como fazer isso de forma que > tanto a autoria como a licença (GPL/GPL-CC) fiquem garantidas tanto > aqui no Brasil como no exerior. É necessário registrar na Biblioteca > nacional? Fazer registro de patente? Alguem sabe como isso é > registrado no LATES? Como é avaliado pela CAPES? Primeiramente, não envie mensagens para mais de uma lista de discussão ao mesmo tempo. Em segundo, a autoria é sempre garantida: é você. Quanto à licença, você escolhe seus termos. Basta escrever "Copyright (C) 2004 Eu Mesmo" e dar os termos da sua licença. Pela Convenção de Genebra, não é necessário registrar os direitos de autor no INPI. Ah, e patente não tem absolutamente nada a ver com essa história. - --   Thiago Macieira  -  Registered Linux user #65028    thiago (AT) macieira (DOT) info     ICQ UIN: 1967141   PGP/GPG: 0x6EF45358; fingerprint:     E067 918B B660 DBD1 105C  966C 33F5 F005 6EF4 5358 ****************************************************************************** SOBRE USO DE LICENÇAS EM TERMINAIS. De:  Joao Paulo Rojas Vidal Responder-a:  polilinux@yahoo.com.br Para:  Tiago Cruz Cc:  Lista LINUX-BR Assunto:  (linux-br) =?iso-8859-1?q?=5B=C9tica?=e interpretação] Terminal Service - Linux e Windows Data:  08 Jun 2004 22:41:35 -0300 > Nossa finalidade é a seguinte: (a realidade nua e crua) > > Usar x MS-Office pagando uma licensa de acesso (apenas uma maquina linux > acessa o server windows) > > Usar x acessos ao banco de dados Pervasive.SQL da mesma forma. > Sem querer criar polêmica, segue minha opinião. Ano passado, quando eu trabalhava numa indústria chegamos a cogitar este tipo de "solução", mas revendo aqueles "acordos" da Microsoft pudemos perceber que o sistema de licenciamento dela é por estação que usa o MSOffice, não importando o meio. Se voce liga um Terminal Server num linux e pendura neste linux vários terminais virtuais e em cada terminal virtual abre o MSOffice que estava lá no linux que o obteve do MS Terminal Server, ou se usa um MSOffice em cada maquina, não importa. Voce vai usar (e ter que pagar) a totalidade de sessões do MSOffice aberto nas estações que estiverem usando o produto. Esta foi a nossa interpretação daquele acordos que vêm junto com o MSOffice e com o Terminal Server Licence que tinhamos em mãos. Paralelamente a esta discussão de interpretação fica a ética. Se queremos nosso direito respeitado como cidadãos, acho que devemos respeitar o direito da empresa em lançar o produto dela sob a licença que quiser e cobrar da maneira que quiser. Felizmente, nos dias de hoje, temos alternativas mais baratas. Não estou defendendo a Microsoft ou a GPL e derivados, nem desmerecendo-as. Cada uma tem seu valor e seu momento na história. Estou observando os fatos, as leis e a moral. Eu não compro MSOffice, e não uso. Prefiro usar o OpenOffice, e incentivo o uso do padrão "html" em documentos, no lugar do padrão ".doc" do office, ou mesmo texto puro. A solução no seu caso (tomando como certa minha interpretação dos acordos Microsoft) seria adaptar os usuarios ao openoffice ou arcar com os custos. Apenas digo que para querermos nossos direitos respeitados a prerrogativa é que respeitamos o direito dos outros. Ou respeitamos a lei em nosso país, ou fazemos um "lobby" para que ela seja alterada e aplicada. Abraços, Joao De:  Jorge Godoy Para:  linux-br@bazar2.conectiva.com.br Assunto:  Re: (linux-br)Re: [Éticae interpretação] Terminal Service - Linux e Windows Data:  Wed, 9 Jun 2004 12:03:22 -0300 -----BEGIN PGP SIGNED MESSAGE----- Hash: SHA1 On Wednesday 09 June 2004 08:21, Tiago Cruz wrote: > É aí que mora minha dúvida. Isso realmente existe? Esse tipo de > licença a qual se refere é do Windows 2000 ou Windows 2003? Você tem qual das duas em mãos para ler? E qual delas você vai usar? ;-) Ah! Pense em atualizações também... os sistemas terão que ser atualizados alguma hora. > _Parece_ que isso é legal no Windows 2000, foi o que meu chefe > ouviu falar :-! De boas intenções o inferno está cheio... Se ele ouviu falar e quer pagar para ver, garanta-se fazendo com que ele mande para você instruções por escrito. E guarde bem. > Concordo contigo, mas espero que entendam que eu tenho superiores, > e sou obrigado a seguir ordens para manter meu emprego. Mesmo com > ele, a coisa tá preta. Lembre-se que você tem que seguir a lei, acima de tudo. Se teu chefe mandar-te matar alguém, isso não vai isentar-te do fato de ter matado. Se teu chefe mandar-te roubar um banco ou invadir algum website, isso não vai isentar-te dos teus atos. > E outra: Perguntei na pura inocência, não sabia que eu seria > encarado como "pirateiro, sem-vergonha, anti-GPL" como parece que > estou sendo visto. Estou apenas tentando me informar melhor, por > isso agradeço muito sua informação. Mas, se isso for uma solução > legal, porque não utilizar já que na teoria parece que funciona? Parece? Tenha sempre certeza. Consulte advogados. Esta lista não tem autoridade nenhuma e ninguém está dando opinião como autoridade, são chutes, achômetros e outros. - -- Godoy.     -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.2.4 (GNU/Linux) De:  Jorge Godoy Para:  linux-br@bazar2.conectiva.com.br Assunto:  Re: (linux-br)Re: Terminal Service - Linux e Windows Data:  Wed, 9 Jun 2004 11:57:59 -0300 -----BEGIN PGP SIGNED MESSAGE----- Hash: SHA1 On Wednesday 09 June 2004 08:37, Tiago Cruz wrote: > Se eu tiver 10 licenças de uso, eu posso instalar na maquina X, > usar, desintalar da maquina X e colocar na Y, usar e assim por > diante, certo? Não sei. Ouvi dizer que as licenças são por estação que usa, logo se você instalar em uma estação, não poderá instalar em outra, mesmo que remova daquela. > Essa "idéia" que a diretoria teve é usar o Terminal Service do > Linux em conjunto com a do Windows para não precisar ficar > instalando e desintalando o pacote em cada estação necessária para > o uso. > > Com a licença de um terminal serviçe, apenas uma estação linux > estaria conectada nele. E, usaríamos quantas licenças de uso do > MSOffice forem necessárias, economizando somente a licença do > Terminal Server em si. > > Será que falei muita besteira? :-) Querem uma sugestão? Consultem:         1. Advogados         2. Os fabricantes dos software. Nesta ordem. Tudo o que for dito aqui é achômetro, chutômetro, adivinhômetro. Eu não me sentiria confortável com o tipo de uso que vocês querem fazer, e não permitiria se fosse o autor de um dos software com esse esquema de licenciamento... E, o que foi-te dito sobre o OpenOffice realmente é aplicável: ele substitui o MS Office sem problema algum de licenciamento e roda tanto no Linux quanto no Windows quanto em outros SOs. Sds, - -- Godoy.     -----BEGIN PGP SIGNATURE----- Version: GnuPG v1.2.4 (GNU/Linux) De:  Ricardo R Junior Para:  Lista LINUX-BR Assunto:  Re: (linux-br)Re: Terminal Service - Linux e Windows Data:  Tue, 15 Jun 2004 12:23:31 -0300 Vou esquentar mais o assunto. Aqui na empresa usamos a tática do autoritarismo. Foi feito da seguinte maneira, tivemos uma reunião com a diretoria da empresa e ficou decidido o seguinte: MS Office somente nas máquinas do Presidente, Secretário. Nem o tesoureiro da empresa ficou com o MS Office, ele mesmo resolveu ficar com o OpenOffice uma vez que não usa muito um Editor de Textos. Após isso somente foi instalado em mais 5 máquinas que não tinha jeito de ficar sem. 1º Por questões de suporte externo que prestamos, 2º Algumas rotinas internas, 3º Por causa do conjunto Excel/Access. Nas demais estações foi colocado o OpenOffice, gostando o usuário ou não. No começo foi aquela choradeira. Alguns reclamando por que não havia algumas funções no OpenOffice, que haviam no MS Office. Percebemos que algumas das funções mais utilizadas internamente existiam sim no OpenOffice, só que em lugares diferentes e maneiras diferentes do habitual. Hoje praticamente acabou as reclamações, o pessoal acabou se acostumando com o que tem para usar. Usuário final funciona assim: se der a mão, o cara que o braço, se der o pé o cara quer a perna. Aí entra uma questão de postura de seus administradores da sua Empresa. Veja o exemplo do metrô, trocou tudo por OpenOffice, deixou somente o que não tinha jeito, treinou o pessoal e ainda incentivou o pessoal a utilizar o OpenOffice em seus micros de casa. A Interclínicas é outra empresa que migrou para OpenOffice tb. Ricardo ----- Original Message ----- From: "sirhamacker" To: "Tiago Cruz" Cc: "Lista LINUX-BR" Sent: Wednesday, June 09, 2004 11:54 AM Subject: Re: (linux-br)Re: Terminal Service - Linux e Windows Nao falou nenhuma besteira, alias se o cliente pode pagar 10, compre 10, se mais para frente der para comprar +10 entao comprará +10 até inteirar a quantidade necessaria. Acho elogiável quando uma empresa resolve comprar as licencas mesmo que ainda em quantidade menor que a necessaria. É irregular não há dúvidas, mas não é *pirataria* da forma destrutiva e ainda pode regularizar a situação no futuro. Agora eu gostaria de lhe dizer que por R$ 1.500,00/msoffice dava para dar um bom investimento em hardware/homem. Esteja certo que seus usuarios realmente precisam disso, aqui na empresa onde trabalho estamos fazendo a migração de aplicativos msoffice para "outros", onde o usuario usa apenas o editor de texto como se fosse maquina de escrever estamos colocando o abiword. Onde necessita de office completo vai office completo. O chato de tirar o msoffice sabe o que é ? É o governo federal que fica enviando suas licitacoes, documentacoes tudo em word e excel que acaba fomentando o uso dos aplicativos msoffice. []'s Tiago Cruz escreveu: > Gente, > > Acho que u buraco é mais embaixo. > > Vou tentar explicar para vocês entenderem.... tive uma conversa aqui com > a chefia. > > Um exemplo: Tenho aqui, o banco de dados PervasiveSQL, tenho 30 > licenças de uso do mesmo, mas tenho 100 máquinas utilizando-o > (logico que não simultaneamente). O pico de utilização chega a 22 > acessos simultâneos. > > A idéia, então, era comprar, sei lá, 10 licenças de uso do MS-Office e > usar umas 30 (exemplo) estações para acessa-lo, de forma aleatória e > nunca mais do que o permitido. > > Então, retirei do assunto 'ética' porque estamos politicamente corretos. > > Se eu tiver 10 licenças de uso, eu posso instalar na maquina X, usar, > desintalar da maquina X e colocar na Y, usar e assim por diante, certo? > > Essa "idéia" que a diretoria teve é usar o Terminal Service do Linux em > conjunto com a do Windows para não precisar ficar instalando e > desintalando o pacote em cada estação necessária para o uso. > > Com a licença de um terminal serviçe, apenas uma estação linux estaria > conectada nele. E, usaríamos quantas licenças de uso do MSOffice forem > necessárias, economizando somente a licença do Terminal Server em si. > > Será que falei muita besteira? :-) ****************************************************************************** De:  Joao Paulo Rojas Vidal Responder-a:  polilinux@yahoo.com.br Para:  Marcelo Molina Mari Cc:  linux-br@bazar2.conectiva.com.br Assunto:  Re: (linux-br) [Ética eWindows Data:  10 Jun 2004 01:28:16 -0300 Em Qua, 2004-06-09 às 19:59, Marcelo Molina Mari escreveu: > Já polemizando !!! (hehe) > > A sua interpretação está completamente correta. Basta lembrar que é uma > licença de uso e não licença de instalação, portanto paga-se pelo uso, e > não pela instalação. > [corte] > Só ficou uma dúvida que eles não souberam (ou não > quiseram) responder: "Como uma fiscalização levantará o real número de > "acessos" concorrentes desses aplicativos ??" > > []´s Marcelo Molina Mari > Então, Marcelo, nesse caso tenho alguma experiência. Na tal empresa que eu trabalhava fomos surpreendidos por um par de "peritos" e um oficial de justiça. A ABES estava processando nossa empresa e pediu uma perícia de surpresa para constatar a pirataria, isso nos idos de 1998. O processo corre na comarca onde sua empresa é sediada e os peritos são nomeados pelo juiz desta comarca, que tem lá uma lista de peritos para isso. Se a justiça no nosso país é o que é, imagine a qualidade destes "peritos" - eles eram engenheiros civis, só para voce ter uma idéia. A vistoria: "printscreen" de todos os produtos microsoft e symantec (os dois que estavam nos processando através da ABES), "dir *.exe /s" e "dir *.com /s". Depois vem o laudo completamente disparatado. Os caras disseram que a gente tinha NT 6.0, para voce ter uma ideia. E queriam que fosse justificado cada arquivo com extensão "exe". O juiz não entende nada e acredita no que o perito diz, no caso. Então entramos com recurso e pedimos a contra-perícia no mesmo material que os peritos levantaram (que era vantajoso, pois eles tinham um material pessimamente colhido). E assim vai de recurso em recurso. Resumo da historia: acordo com multa de nao sei quantos mil reais, e nota no jornal em nome da nossa empresa apoiando a campanha anti-pirataria da ABES que rolava na época. Ah, embora tenhamos apresentado todos aqueles acordos de licença, todas aqueles selos bonitos colados no micro - sim, tivemos que copiar aquilo no xerox, imagine colocar um micro na copiadora, e o juiz somente aceitou como documento legal a nossa velha conhecida Nota Fiscal. O resto é briga de perito e advogado para ver que convence um juiz que não entende nada de informática. Esse foi o nosso caso, mas cada comarca e vara tem um juiz, então não dá pra prever nada. Ah, soube tambem na ocasião de peritos realmente competentes que chegaram na empresa e lacraram todas as gavetas e os micros com fita adesiva amarela (liga/desliga, cd e disquete) e contaram os micros da empresa. Depois vieram deslacrando e anotando tudo o que estava instalado nos micros e servidores, e tambem verificando disquetes nas gavetas e armarios. Voce pode estar completamente regularizado nos micros e servidores, mas se tiver um DOS 6.22 sem licença no disquete da gaveta, era uma vez. Paga 3000 vezes o valor de um XP, é mole? Causos... o primeiro eu vivi, o outro fiquei sabendo... É por isso que uso gnu\linux e pronto! []s Joao ****************************************************************************** ******************************************************************************